Johann Momberg,
Gaspar Estanagel, Philippe Jacob e Henrique Wietes. Esse quarteto
tinha intenção de formar um povoado, só que para isso precisaram
enfrentar alguns obstáculos. O lugar que queriam já tinha dono. Mas foi
com a força de um povo acostumado a lutar que os amigos atingiram o
objetivo.
Em 1827, se instalaram na confluência do ribeirão Guarda-Mor com o rio Guareí, nas propriedades de Elias Ayres do Amaral.
No local, levantaram uma capela, em louvor a São João Batista, construíram um cemitério e diversas casas.
Mas o fazendeiro, até
então dono da área usada por eles, não estava satisfeito e chegou a
determinar a seus escravos a derrubada do cruzeiro erguido pelos
posseiros.
A tentativa do coronel
foi em vão. A Justiça ficou a favor dos colonos. Em 26 de abril de 1865
determinou a desapropriação das terras para a Capela de São João Batista
de Guareí.
Porém, a economia,
baseada na agricultura e pecuária, não foi suficiente para manter o povo
no lugar e, em 1934, Guareí foi extinto.
Dois anos depois, teve, no entanto, sua condição municipal reassegurada.
O nome
Existem duas versões: A
primeira é a tradução do tupi "guará-y", que significa Rio Guará (rio do
lobo brasileiro). E a segunda é "guari-y" (o rio dos macacos).
Por tradição local o primeiro significado é o reconhecido.